Eu não descuro
recuso
censores e carcereiros
inquisidores e profetas
Que vaticinam desgraças
abrem veias
cortam versos
Trancam celas
espalham sombras
fecham postigos, janelas
Mandam pôr muros e grades
trazem presságios ruins
torturas, dores e vilezas
alcateias e mastins
Eu não descuro
procuro
a esperança acalentada
sonhada na desmesura
Entre ruínas passadas
sevícias, medos
torpezas
A poesia
e a beleza
A liberdade exaltada.
censores e carcereiros
inquisidores e profetas
Que vaticinam desgraças
abrem veias
cortam versos
Trancam celas
espalham sombras
fecham postigos, janelas
Mandam pôr muros e grades
trazem presságios ruins
torturas, dores e vilezas
alcateias e mastins
Eu não descuro
procuro
a esperança acalentada
sonhada na desmesura
Entre ruínas passadas
sevícias, medos
torpezas
A poesia
e a beleza
A liberdade exaltada.
Maria Teresa Horta