No mundo maravilhoso da Internet, por vezes deparamo-nos com coisas como esta: uns atribuem a autoria deste texto a Carlos Drummond de Andrade, outros a Paulo Roberto Gaefke, mencionando até o livro “Decidi ser Feliz” onde Gaefke o terá publicado. Ora, como o nome do livro, e o próprio texto, podem indicar aquele tipo de literatura de auto-ajuda/ reflexão, que, confesso, desconheço em Drummond de Andrade, seria bom se alguém conseguisse dizer-me o nome do livro, e outras referências, onde Drummond o terá publicado, pois só com estes elementos poderei desfazer qualquer equívoco. A única frase que tem autor certo é a última, pois é do nosso Fernando Pessoa/ Alberto Caeiro e está devidamente entre aspas.
RECOMEÇAR
Não importa aonde você parou...
Em que momento da vida você cansou...
O que importa é que sempre é possível e necessário "Recomeçar".
Recomeçar é dar uma chance a si mesmo...
É renovar as esperanças na vida e o mais importante...
Acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período?
Foi aprendizado...
Chorou muito?
Foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas?
Foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só por diversas vezes?
É porque você fechou as portas até para os anjos...
Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da sua melhora...
Pois é...
Agora é hora de reiniciar...
De pensar na luz...
De encontrar prazer nas coisas mais simples de novo...
Que tal um novo emprego?
Um corte de cabelo arrojado...
Diferente?
Um novo curso...
Ou aquele velho desejo de aprender a pintar...
Desenhar...
Dominar o computador...
Ou qualquer outra coisa...
Olha quanto desafio...
Quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus, o esperando.
Está se sentindo sozinho?
Besteira...
Tem tanta gente que você afastou com o seu "período de isolamento"...
Tem tanta gente esperando apenas um sorriso seu para "chegar" perto de você.
Quando nos trancamos na tristeza...
Nem nós mesmos nos suportamos...
Ficamos horríveis...
O mal humor vai comendo nosso fígado...
Até a boca fica amarga!
Recomeçar...
Hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você quer chegar?
Ir alto...
Sonhe alto...
Queira o melhor do melhor...
Queira coisas boas para a vida...
Pensando assim trazemos para nós aquilo que desejamos...
Se pensamos pequeno...
Coisas pequenas teremos...
Já se desejarmos fortemente o melhor e, principalmente, lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é o hoje o dia da faxina mental...
Joga fora tudo que te prende ao passado...
Ao mundinho de coisas tristes...
Fotos...
Peças de roupa, papel de bala...
Ingressos de cinema, bilhete de viagens...
E toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados...
Jogue tudo fora...
Mas, principalmente, esvazie seu coração...
Fique pronto para a vida...
Para um novo amor...
Lembre-se: somos apaixonáveis...
Somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes...
Afinal de contas...
Nós somos o "Amor".
"Sou do tamanho daquilo que vejo e não do tamanho da minha altura".
6 comentários:
Para conhecer a obra completa do Drummond, visite: http://www.memoriaviva.com.br/drummond/.
Para conhecer o que eu escrevi, até agora mais de 3000 mil escritos como essa Recomeçar, visite www.meuanjo.com.br
essa mensagem é indevidamente atribuida ao Carlos Drumond de Andrade pelo por causa do acréscimo dessa frase:
“Porque sou do tamanho daquilo que vejo,
e não do tamanho da minha altura.” que dizem ser do Drummond, o que também não é verdade, pois essa frase faz parte da linda poesia “A minha Aldeia”, de Fernando Pessoa, sob o heterônimo de Alberto Caeiro (leia a poesia completa em: http://www.insite.com.br/art/pessoa/ficcoes/acaeiro/212.html).
Paulo Roberto Gaefke
Muito obrigada pelo seu comentário, Paulo, que, muito provavelmente, e pelas razões que eu refiro na introdução, se vê obrigado a fazer constantemente. E eu vou copiá-lo e publicá-lo como comentário, também, para o dar a conhecer a quem, há poucos dias, atribuiu a autoria do texto a Drummond de Andrade.
Um bom Domingo!
O poema transcrito é de autoria de - Carlos Drummond de Andrade, ainda que o mesmo tenha utilizado uma frase devidamente destacada no contexto do poema, que é da autoria de Fernando Pessoa, - sendo atribuida ao poema cujo o título é "A minha Aldeia".
Penso que a confusão está aqui.
Puxa, seria uma honra dizer que meu texto se parece com o do Drummond, como afirma a pessoa acima, mas seria confundir Matemática com Biologia. Só quem não conhece Drummond afirmaria que esse meus versos mal rabiscados pertencem a ele. Fica mais uma vez o convite para as pessoas lerem Drummond, ao invés de ficar aqui afirmando inverdades.
Assim como meu texto revolução da Alma, não é Aristóteles e outros que circulam pela Internet com outros nomes. O que eu escrevo, bem ou mal, eu assumo rsss
Obrigado
Paulo Roberto Gaefke
www.meuanjo.com.br
Ufa! Que bom tirar esta dúvida! Obrigada!
Ufa! Obrigada pelos esclarecimentos.
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