Padre António Vieira (1608-1697)
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Sermão de Santo António aos peixes (excerto)
Padre António Vieira (1608-1697)
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Mário de Sá-Carneiro - "Além-Tédio"
domingo, 14 de dezembro de 2008
Nietzsche e o "inferno de Deus"
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Nietzsche - o que é um filósofo?
domingo, 23 de novembro de 2008
Homenagem a Lévi-Strauss e Merleau-Ponty
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Nietzsche - Máximas e Interlúdios
Não é a intensidade dos sentimentos elevados que faz os homens superiores, mas a sua duração.
Em tempo de paz, o homem belicoso ataca-se a si próprio.
Quem se despreza a si próprio, mesmo assim não deixa de se respeitar como desprezador.
Quem, em prol da sua boa reputação, não se sacrificou já uma vez - a si próprio?
Na bonomia nada há de misantropia, mas, precisamente por isso, demasiado desprezo pelo homem.
Maturidade do homem: isto significa ter-se reencontrado a seriedade que se tinha nas brincadeiras da infância.
Ter-se vergonha da sua imoralidade: é um degrau na escada em cujo extremo se tem também vergonha da sua moralidade.
Devemo-nos despedir da vida como Ulisses se despediu de Nausica - mais abençoando-a do que apaixonado por ela.
Quando adestramos a nossa consciência, ela beija-nos ao mesmo tempo que nos morde.
Graças à música, as paixões aprazem-se a si próprias.
Uma vez tomada a decisão de não dar ouvidos mesmo ao melhor contra-argumento: sinal de carácter forte. Por conseguinte, uma ocasional vontade de se ser estúpido.
(in "Para Além do Bem e do Mal", Guimarães & C.ª Ed., Lisboa, 1978, págs.77/89)
sábado, 1 de novembro de 2008
A celebridade
domingo, 19 de outubro de 2008
Moral do "não fazer nem mal nem bem"
sábado, 13 de setembro de 2008
Sobre a morte
terça-feira, 26 de agosto de 2008
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Ler e não ler, segundo Henry Miller
domingo, 24 de agosto de 2008
sábado, 23 de agosto de 2008
terça-feira, 5 de agosto de 2008
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Servidões antigas e novas
Devido ao facto de as mulheres e os escravos pertencerem a um só grupo e viverem juntos, e de nenhuma mulher, nem mesmo a esposa do chefe da casa, viver entre os seus iguais - outras mulheres livres - dá-nos a noção de que a posição social dependia muito menos do nascimento do que da ocupação ou função. Esta ideia está patente no livro de H. Wallon, Histoire de l'esclavage dans l'antiquité, I, p. 77 segs (1847), que fala de uma "confusion des rangs, ce partage de toutes les fonctions domestiques": "Les femmes... se confondaient avec leurs esclaves dans les soins habituels de la vie intérieure. De quelque rang qu'elles fussent, le travail était leur apanage, comme aux hommes la guerre".