Ai, bem haja, por isso, Josefa, fico sem qualquer outra palavra.
Este tema faz parte de um album ainda no formato do vinil, titulado "Islands" (1971) e que foi uma espécie de obra dedicada ao arquipélago das Baleares, a respeito de que versam as letras, de um senhor chamado Peter Sinfield. Nessa medida, as palavras que acompanham as sonoridades dos restantes temas, falam-nos do mar e do colorido das nuvens nos jogos de luz, falam-nos de histórias de marinheiros e dos cumes encabelados de verdes retorcidos e de hastes ponteagudas, onde brilham os encavalitados de calcário que as chuvas e os nevoeiros pintalgam de mesclas enegrecidas e também nos falam de gaivotas, da tranquilidade de asas planantes sobre as rochas que transformam as ondas em espuma.
Pois é curioso de ver como estes sons ficam tão bem na companhia de imagens tão diversas, mas da Natureza que afinal, vendo agora a partir desse ponto, foi justamente o que a pena delicada de Sinfield cantou, a das terras ilhadas e a dos homens que aí habitam.
4 comentários:
Olá Josefa,
Pelos tempos que passamos, a música é um bom lenitivo para o desassossego!...
Bj,
Manuela
Ai, bem haja, por isso, Josefa, fico sem qualquer outra palavra.
Este tema faz parte de um album ainda no formato do vinil, titulado "Islands" (1971) e que foi uma espécie de obra dedicada ao arquipélago das Baleares, a respeito de que versam as letras, de um senhor chamado Peter Sinfield. Nessa medida, as palavras que acompanham as sonoridades dos restantes temas, falam-nos do mar e do colorido das nuvens nos jogos de luz, falam-nos de histórias de marinheiros e dos cumes encabelados de verdes retorcidos e de hastes ponteagudas, onde brilham os encavalitados de calcário que as chuvas e os nevoeiros pintalgam de mesclas enegrecidas e também nos falam de gaivotas, da tranquilidade de asas planantes sobre as rochas que transformam as ondas em espuma.
Pois é curioso de ver como estes sons ficam tão bem na companhia de imagens tão diversas, mas da Natureza que afinal, vendo agora a partir desse ponto, foi justamente o que a pena delicada de Sinfield cantou, a das terras ilhadas e a dos homens que aí habitam.
De resto, fiquei sem palavras.
Um fim-de-semana de paz para si,
Rudolfo Wolf
É verdade, Manuela. Pelo menos para mim é um dos melhores lenitivos.
Beijinho.
Rudolfo, eu é que agradeço, porque não conhecia.
Obrigada e um abraço.
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